04/12/2009

importas-te?

O mundo está a girar à minha volta a uma velocidade que me impede de o acompanhar, tudo o que tenho está a escorregar-me pelos dedos e por mais que me estique, não consigo voltar a alcança-los.
Tenho a cabeça a andar a roda, não consigo acompanhar o que me rodeia e o meu cérebro simplesmente já não aguenta a rapidez das imagens... estou a ficar com tonturas.

POR FAVOR ABRANDA!



Sem dar por isso a tua mão toca-me o braço e numa questão de segundos envolveste-me contra o teu peito (nunca me senti tão segura) … não tenho certezas mas o relógio deve ter parado sem eu notar. Olho em volta e tudo se move como sempre, então, o que mudou?
Desprendo-me de ti. Tudo se volta a alterar, algo mudou novamente. As minhas tonturas começam a voltar e não consigo aguenta-las mais, mais uma vez não, por favor…



Corro para os teus braços há algo neles que… como não entendi logo? É tão obvio…



Importas-te de não me largar? O meu coração só acalma com o teu toque e realmente, já não aguento mais estas tonturas…


19/09/2009

sim, eu entendo...

Há quem tenha como pilar na sua vida o AMOR, mas eu sempre tive a AMIZADE aquilo a que geralmente é chamado “o apoio” mas hoje o significado deste “ apoio” mudou drasticamente, hoje diz-se o que se quer ouvir, perdeu-se a frontalidade, ganhou-se medo, somos aquilo que os outros querem, adaptamo-nos apenas para sermos aceites.
Sou pessoa de poucos mas grandes amigos no entanto até esses gigantes têm vindo a encolher. Individualismo, afastamento, ausência, desprezo, hipocrisia, crescer, todas estas palavras têm tornado a minha vida infeliz, arrisco-me mesmo a dizer que miserável. Sei bem que todas elas estão ligadas devido à ultima, e entendo mas e eu? E a minha necessidade de companhia, de carinho, de realismo, de crescer? Quem entende?
Não somos todos iguais e admito, não tenho os desejos mais simples para poderem ser concretizados por adolescentes, afinal esta é a idade do isolamento e o que eu mais quero é não ficar isolada, alias não entendo como é que os outros se querem isolar, mas respeito, tento. Mas e comigo? Quem tenta? Quem respeita? Quem se importa?
Alguns diram “tempo”, outros “oportunidade”, outros talvez nem ligarão e eu continuarei a entender e a dizer que sim…
Não mostro o que sinto, o que preciso, não de forma a que entendam facilmente, não quero maçar, entendo que tenham os vossos problemas, isto afinal de contas é apenas um dilema de adolescente, sou forte, passará. Continuarei a satisfazer as minhas necessidades em silêncio agarrando todas as oportunidades de abraços, beijos, para me sentir com vocês, que realmente somos importantes.
Hoje a amizade é hipócrita mas talvez a maior hipócrita seja eu comigo mesma, afinal, quem quero eu enganar?
Sei bem que o mais provável é que daqui a 30 anos não nos lembremos sequer dos nomes uns dos outros mas será isso motivo para não nos importarmos com o presente? Ou será apenas a fase em que a minha lição de vida é “ sê individualista, sê um cubo de gelo”?
Sei que o mundo é injusto e uma selva na qual é cada um por si mas é por isso que tentar uma equipa é proibido? Não quero que o mundo seja como essa “selva” de que todos falam, não quero lutar sozinha…
Mais uma vez lágrimas derramadas na almofada, mais uma gritaria para estas quatro paredes, mais uma vez que entenderei…
Afinal não passo de uma adolescente parva, paranóica e com dilemas idiotas… ninguém que valha a pena.

A ouvir: James morrison- undiscovered

22/07/2009

miss us

As coisas mudam, talvez porque crescemos, talvez porque a diferença de idades só agora se note, talvez seja porque as personalidades só agora se fazem notar, talvez porque já não somos as crianças que brincavam as polis ou mesmo a que andavam de bicicleta o dia todo.


Custa-me ver o tempo a passa desta maneira, custa-me ver-nos desmoronar assim. Sim, agora sei que o “para sempre” não existe, mas mesmo assim… Dói-me quando me apercebo que por vezes juntas já não fazemos tanto sentido, custa-me ver que já não partilhamos as coisas como antes, e custa-me ainda mais saber que só eu é que me preocupe e que não posso fazer nada sozinha.
Sei que poucas ou mesmo nenhumas são as amizades que duram uma vida e pelo andamento desta, já pouco tempo lhe resta. Não foi 1 nem 2 anos, foram pelo menos meia dúzia deles e pelo menos para mim, custa, custa perder tudo isso. Sei que tudo o passei e aprendi com vocês ficará sempre comigo, na minha memória, guardada com o maior carinho, mas não quero já arquivas todas essas memórias, não me obriguem a isso por favor.
Desculpem se sou egoísta por pedir isto, sei bem que não podemos mudar o que são, mas não quero que me abandonem já. Quero que amanhã de manhã venham as duas a minha tenda e me acordem com aquelas frases estúpidas, que me obriguem a levantar porque está um dia lindo, que no caminho para a praia façamos as nossas figuras e que me prometam que será assim para sempre, ou pelo menos por mais uns tempos…


Desculpem se peço demais, só queria que este verão fosse melhor.

30/06/2009


Amigos, amigos, negócios à parte” quem o disse só podia ser portados da maior sabedoria, ele e todos os autores dos ditados populares, aquelas brilhantes teorias da batata pelas quais nos guiamos a maioria das vezes, aquilo que a filosofia chama de censo comum, acho.
Odeio ser derrotada por estas estúpidas (mas brilhantes) teorias da batata! Porque têm de ter razão? Que irritante…
És igual a todos os outros que recriminaste, a única diferença é que me conheces mil vezes melhor, mas nem isso te impede, pelos vistos, de me mandar abaixo como eles, e por me conheceres tão bem, mandas-me também mil vezes mais abaixo que todos os outros.
Não sei, juro, onde falhei contigo desta vez… Desculpa se quero ser livre, ter a minha vida, desculpa se sou adolescente, desculpa se não sou como tu, e tenho pena que não te lembres como foi contigo… (posso estar enganada, mas parece-me que já não sabes o que é ser adolescente)
Tira-me o que quiseres, não que ainda reste muito, mas tira. Tira tudo e depois diz-me de que te valeu, diz-me o que mudou.
Segundo Lamarck os seres vivos adaptam-se ao meio onde se encontram, modificando os seus hábitos, é isso que achas que acontecerá?
Desculpa desiludir-te mas era teoria está errada, Darwin, brilhante homem este também, deu a resposta à teoria da evolução, existem todos os seres e apenas sobrevivem os mais bem adaptados, selecção naturas é o termo certo. Se cheguei até aqui, não será por me tirares tudo que irei fraquejar, sou mais forte que isso, não sabias?

( não sei se te importará, mas ainda nem estudei isto, como vez, não sou assim tão burra como me pintas )
Continuo sem entender a tua ideia, mas força, continua, estarei aqui para enfrentar cada obstáculo que me propuseres, afinal, “o que não nos mata, fortalece-nos(mais uma brilhante teoria da batata!)

Se estou a entrar na idade da parvalheira, então tu estás a entrar na idade da estupidez

25/06/2009

Not everything is supposed to come true



Não consigo dormir mais, a luz que entra pela janela é demasiado intensa… mas calma, eu podia jurar que tinha fechado bem os estores…
Abri o olho vagarosamente para não me atordoar com a luz mas algo se meteu à frente, ficou novamente escuro. Levanto-me de um sobressalto com um grito agudo preso na garganta mas este é instantaneamente trocado por um desejo de gritar de alegria. Não podes estar aqui! Não pode ser real…
Envolves-me com os teus braços fortes, com tanta força que me custa respirar (ou será isso devido ao entusiasmo?), retribuo-te o abraço com lágrimas a escorem-me pelo rosto. Mesmo com os olhos inundados consigo notar a imensa bagagem que trazes contigo, suponho que não voltes a partir, pelo menos tão cedo. Encostas os teus lábios ao meu ouvido e pedes desculpas com a tua voz doce, não consigo responder-te, o nó na minha garganta e a falta de ar impossibilitam-me, mas depois dir-te-ei que já não importa, o que interessa é que estas novamente comigo…
As tuas grandes mãos abandonam a minha cintura, deslizando vagarosamente até ao meu rosto, ao mesmo tempo que tu te afastas de mim. Uma segura-o a outra limpa-me delicadamente as lágrimas que nele escorrem enquanto me sorris. Aproximas-te de novo de mim, muito lentamente, a tua respiração está a desnortear-me… beijas-me e perco os sentidos por instantes (espero que não tenhas notado esta minha fraqueza). Finalmente tenho-te comigo…


PIP PIP! PIP PIP!


Meio atordoada paro o despertador… já é de manhã e sinto que ainda nem adormeci…
Olho em volta, procuro-te no meu quarto mas como já esperava, nem sinais de ti ou da tua existência… eu sabia que era bom demais para ser real.
Porque tens de ser apenas uma alucinação? Porque não passas de um sonho?
Estou cansada, a realidade cansa-me…
Enquanto me levanto da cama digo em voz alta numa tentativa de auto-convensimento – Está um dia lindo lá fora, não vou ficar agarrada ao sonho – boa tentativa, nem conseguia ouvir o que eu mesma dizia… no meu interior apenas ansiava com a chegada da noite…

11/06/2009

desabafo

nao sei mais como dizer o que sinto
sobra-me isto.

10/05/2009

pensamentos rebuscados

“ A vida continua” por esta frase se vê o que fui…
Mas sim não deixas de ter razão, continua, mas para mim continua parada, não me mexo, continuo estupidamente parada neste pensamento, presa naquele segundo em que te vi desaparecer do horizonte, na repetição consecutiva do nosso ultimo beijo, e a tua voz… ecoa na minha cabeça repetindo todas aquelas promessas faladas… continuo presa a NÓS.
Tenho um pouco da minha cabeça atulhada de recordações, gavetas cheias que se abrem a qualquer momento de tanta sob carga, perguntar-te-ás se teremos assim tantos momentos para recordar e a minha resposta é simples: todos os segundos, sabes que os guardo a todos…
Cada passo que tento dar, uma dessas desarrumadas gavetas abre-se, percebes agora porque não continuo? Quero ter certezas que não se voltarão a abrir a não ser que eu queira, até lá não continuarei.
Sabes, já tive essas gavetas arrumadas, mas o rumo que tu tomas-te, as coisas que (talvez) não disseste, as coisas que julgaste (talvez) estarem guardadas, o vento troce-mas e com ele troce esta bagunça em que me encontro.
Perguntas muitas vezes se te conheço, se alguma vez te conheci... mas antes de te responder, responde-me tu: Conheces-te?
A tua presença torna-se incomodativa, agoniante, por vezes sufocante, poderia mentir-te dizendo que não é culpa tua… mas não posso, ou melhor não quero, nunca te menti não seria agora a 1ª vez.
Não te quero AGORA na minha vida, desculpa, mas ao contrário de ti a minha capacidade que ultrapassar acontecimentos graves não é de segundos.

De tudo isto só me culpo de 1 coisa: Acreditar, em ti e em nós.
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Dirás em pensamento que sou mimada e que não notei o que se passou, enganas-te … notei. Notei e noto. Não tentes pintar as coisas a tua maneira iludindo-me mais uma vez, não valerá de nada, a tua palavra já não me vale de nada, sei o que vejo. Estupidamente injusta dizes tu? Talvez, mas também não te vejo preocupado, por isso, que interessa?

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Mas antes de ires diz-me uma coisa: com ela resultou?
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“I trusted you, yeah that would be my first mistake...”
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“What day is itand in what mont hthis clock never seemed so aliveI can't keep up And I can't back down I've been losing so much time”

09/03/2009

Monstros por derrotar...

Chove lá fora, e na minha cara. Previsão? Cheias no espaço de 1 hora…


Sempre lutei com tudo o que tinha, contra tudo que à minha frente se atravessa e me impede de ser feliz, ao lado de quem mais gosto, sou uma lutadora por natureza, educaram-me assim. Sou nova sim, mas já lutei com bastantes monstros, não só os meus mas também os de quem me pediu ajuda para lutar a seu lado. Deparo-me agora com um mostro que não é meu, não me pertence mas mesmo assim também me destrói, tento lutar contra o monstro mas não o poderei vencer, é teu, tens de me ajudar. .
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“Faço parte de ti, por isso este problema também é meu. Quero ficar para ajudar a enfrentá-lo”
“ Fazes parte de mim mas não dessa parte.”
“ Se não faço parte dessa parte então porque é que estou a ser metida em causa?”
“ Não sei…”
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Fico desanimada por não fazer parte de ti como pensava, por não quereres que te ajude, por não teres força.
Este monstro é teu, só a tua força o poderá derrotar, estarei presente apenas para apoiar. Mas temos um problema maior, ao qual tu não me respondes, QUERES LUTAR COM ESSE MOSNTRO? Dizes-te confuso, então deixa-me ajudar- te a organizar as cartas, mostra-me o teu jogo, deixa-me entrar no teu mundo de novo, se é que alguma vez fiz farte dele, deixa-me mostrar que talvez esta luta valha a pena.
São 2 da manhã, contínua a chover lá fora! A minha cara já secou, já não tenho mais reservas… agora tenho de derrotar o monstro que criaste em mim, já o derrotei várias vezes mas este tem o poder de ressuscitar - o medo. Juro que desta vez ele não me vai assombrar, não vai tomar conta da minha alma novamente.
Não me queres aí, então adeus, sim adeus, despeço-me de vez, derrota o teu mostro sozinho, se é que o queres mesmo fazer, nessa altura já estarei longe, não te preocupes, estarei com aqueles que precisam de mim. Adeus amor, até um dia
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P.S. Se por acaso algum dia voltares a precisar de mim, veste uma armadura e prepara-te, talvez tenhas de derrubar mais um monstro, o monstro do passado - a desilusão.

08/02/2009

nada.

Falar de amores? Essa capacidade foi-se quando voltas-te. Porque não falo das coisas boas que entretanto aconteceram? Não tenho esse dom, desculpa. Para já, prefiro viver esses amores, talvez quando tudo der novamente uma volta de 180º eu volte a escrever sobre esses preciosos amores que tanto nos agoniam. Agora, falo do que sou, do que tenho, apenas mais desabafos…


Não sou ninguém, sou mais um ser invisível.

Parei, é fim da tarde, estou perto do mar, onde esse enorme sol laranja mergulha… Vou sentar-me à beira-mar, apenas para poder estar mais perto desse sol. Oiço vozes, tantas que é-me impossível distinguir até a voz da pessoa que mais amo. De um momento para o outro todas elas se desvanecem…PUFF! Estou sozinha. Não sei que se passou mas gosto do ambiente calmo para onde fui transportada. Encontro-me novamente isolada de tudo, todos… a solidão já não tem segredos para comigo, somos amigas íntimas, partilha-mos tanto, este, e apenas mais um momento a sós com ela, tal como todos os amigos, mantenho-a por perto. Não é como a descrevem, escura e agoniante… já foi, ate para mim, mas porque não a conhecia, pensava não ser importante, hoje, é essa praia ao fim da tarde com uma brisa quente, onde sou o que sempre fui, onde penso no que irei ser.
Falo o que quero e oiço o que não quero, (os conselhos são isso mesmo) no fim despeço-me e sigo novamente o meu caminho…

Vou na rua, passo por milhares de caras, cada uma com os seus traços, cada uma com uma história, cada olhar preso nos seus pensamentos. Não sei se serão ele os egoístas ou eu a cusca por querer saber todas as suas histórias… chamem-me parva mas vou na rua a olhar para todas essas pessoas com um sorriso, talvez nem sinta a felicidade que transmita, mas tenho esperança que alguém olhe para o meu sorriso e que o seu dia também tenha um pouco mais de cor… estúpido? Então sim, sou estúpida por querer a felicidade dos desconhecidos. Não sou ninguém, ninguém de importante, nem de muitos amigos, e os que tenho, raramente os posso agarrar, daí me ter apegado tanto à solidão…
Conhece cada lágrima, cada choro, cada suspiro, cada sorriso, se os melhores amigos são os que nos conhecem melhor, então posso considerá-la uma melhor amiga.
Muitas das vezes ela acolhe-me. Com ela reflicto todas as minhas atitudes…
Sou feliz?
Não
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Posso ter-te a ti, a ti, a ti e a vocês, as pessoas mais importantes, mas não sou feliz, apesar de vos ter, sinto-me demasiado só. Não gosto do que sinto, não quero que mais ninguém o sinta, por isso sorrio para ver todos a minha volta minimamente felizes.
Por vezes estou rodeada por vocês e parece que não estou lá. Se sonhassem no quão invisível vocês me transformam… Vou embora e ninguém dá pela minha falta.
Não sou ninguém de importante.
Olho em volta e vejo gente feliz, parcialmente pelo menos, com todos aqueles a que chamam amigos e sinto falta, falta do único lugar onde sei que também tenho esse tipo de atenção, aquele pequeno paraíso a beira mar, com um por do sol único…Onde não me chamam por querem um favor, ou para contar o que outro fez, chamam-me apenas porque me querem lá, porque a minha companhia é importante.


Porque me escondo tanto? Porque não quero ter “amigos” novos, se já com estes sofro, para quê ser masoquista?

Confuso? Até para mim.
Tenho a cabeça atulhada e nada me saí.



Sinto-me invisível, em resume.

25/01/2009

Perfeitamente imperfeito

Nenhum ser é perfeito, mas todos os artistas os pintam, todos os escultores os esculpem, todos os filósofos os idealizam, todos os cientistas o tentam construir e todo o homem comum o sonha…
Sou pequena e tenho uma terrível jornada pela frente e o que me resta é o sonho, sonho esse que por vezes forço a ser real…
Afinal o que são os sonhos? Um desperdício de tempo, digo eu… Se o são realmente, então sim, sou mais uma dos muitos a desperdiçar o seu tempo… Porquê? Não sei… mas gosto de pensar que encontrarei alguém perfeito, que eu mesma serei perfeita, que o mundo será como eu o idealizo…
São tantas as vezes que tento modelar o que tenho a minha volta para se parecer com os meus sonhos… tentativas falhadas… e que estúpida sou eu em continuar a tentar, sei que magoarei com as críticas que farei, e se pensar bem… nem eu mesma quero as coisas perfeitas como nos meus sonhos. Afinal, de que valeria serem todos assim, perfeitos, como cada um sonha? O que passariam os artistas a pintar, os escultores a esculpir, os filósofos a idealizar e os cientistas a tentar construir? O imperfeito? Não, não faria qualquer sentido…
Por isso peço desculpa por te ter sonhado demais, por te ter tentar modelar, por te ter magoado com tudo o que disse, adoro a tua perfeita imperfeição! E obrigado por não teres cedido.
O sonho comanda a vida ” por isso mesmo quero puder continuar a sonhar, a desperdiçar o meu tempo a idealizar coisas mesmo que jamais as alcance…quero continuar a manter a cabeça ocupada com baboseiras, sonhar com um “ Tu “ perfeito, com um mundo perfeito, mesmo vivendo neste mundo imperfeito. Se assim não o foce não teríamos nada a aprender com os outros, connosco mesmos, não haveria “ viagens” nem terras a descobrir, não haveriam conquistas…
-Shiuuu! Ela esta a dormir…
Enganam-se… estou novamente a sonhar com o meu mundo. Amanhã quando abrir os olhos voltarei ao mundo onde realmente pertenço, ao mundo real, um mundo perfeitamente imperfeito

15/01/2009

Razao para existir.

Quantas vezes não se perguntaram pela razão da vossa existência?

Quantas vezes não pensaram se encontrariam a vossa cara-metade, e se realmente ela existiria?


Sou extremamente infantil e sonhadora, quem me conhece sabe a que me refiro. – Alguém me conhece realmente sem seres tu? – Mas ao pensar nessas perguntas sempre imaginei que as resposta fosse um rapaz, um príncipe encantado que me entendesse realmente – não haja duvidas que a vida nos surpreende…
Não sei porque foste entrando assim no meu coração, eu nem me acho alguém com um feitio impressionante ao ponto de receber tal atenção. Porquê eu? Querias mesmo entrar ou nem se quer te apercebeste que o estavas a fazer? Deixa. Não penses nisso, já não importa, esse facto não alteraria em nada aquilo em que nos tornamos.
Percebes cada passo que dou, cada riso sem motivo aparente, cada piada, cada pensamento, ouves cada palavra, cada suspiro, cada emoção, vives-me, e eu? Eu vivo-te a ti… já não sei outra maneira de viver. Sabes... agradeço-te por cada palavra, cada carícia, cada abraço, cada sermão… toda a tua preocupação para me proteger. E peço desculpa, não digas que não é preciso e não importa, eu sei que não é assim, por cada vez que te fiz chorar, por cada vez que duvidei de ti, de cada vez que pareceu que te ignorei… desculpa, a minha intenção não é de maneira alguma magoar-te, apenas não sobe reagir… Nunca penses que não dou valor a ti e ao que fazes, porque estarás redondamente enganada…
Já resistimos a tanta distância, a tanta saudade, a tantos problemas – juro que nunca pensei ser capaz de tanto – mas saber que com cada problema é mais um pouco que crescemos juntas, que a saudade e a distância apenas faz crescer mais este sentimento, dá-me força, força para aguentar mais uns dias, umas semanas sem te ver. E quando estivermos novamente juntas sei que aquele abraço me vai saber tão bem!

1,2,3,4,5,6,7! Alguma vez sonhas-te em alcançar isto?

Nada é para sempre” desculpa, volto a repetir, não concordo, porque sei que por mais voltas que o nosso mundo der, estarás sempre presente em mim… e o que temos, sim, durará para sempre!
Futuro? Feliz a teu lado, se assim não o for não serei eu a viver esse futuro… apenas uma sombra do meu ser.
Nunca duvides disto: AMO-TE hoje e sempre minha vida, melhor vida…
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Já sei quem é a minha cara-metade: TU
Razão para eu existir:
FAZER-TE FELIZ.

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