29/12/2008

para ti.


Acordo e tudo me vem a cabeça. Será normal esta tua presença diária em mim?

Fecho os olhos, apetece-me viver-te por uns minutos … não te importas?


Vêm-me a memória todos aqueles abraços, mas principalmente uma conversa que tivemos: “ Porque tens a pulsação tão acelerada?” “Nunca ouviste dizer que quando estamos com a pessoa que amamos o coração bate mais rápido?” Pode até não ter sido bem assim mas a ideia está lá. Lembras-te disto? E do sorriso gigantesco que pus na cara, e me perguntares se era tudo felicidade? Sim era, contigo era feliz.
Acordo deste pequeno sonho e apenas me apetece sentir-te, ouvir a tua voz, saber que ainda te lembras de mim… agarro no telemóvel e escrevo algo do género “ olá…” ponho reticências apenas por medo de te interromper, por te maçar. Penso melhor e não envio… “ não, não o vou fazer, estou a chatear sem motivo, ele não vai dizer nada, quando ele quiser que fale comigo…” e assim fica mais um das muitas mensagens guardadas nos rascunhos do telemóvel...
Já falamos inúmeras vezes do que sentes… mas eu não entendo o que vai na tua cabeça... nem tu… Sou sincera (como sempre fomos um com o outro) e pergunto-te: Alguma vez, desde que tens esta dúvida tiras-te um dia para pensar? Apenas pensar, em tudo, em nós, em ti, em vocês? Para mim parece que apenas deixas as coisas andar… e pessoalmente não sei se será o melhor.
Sei que sou a pessoa mais chata com este assunto mas com os últimos acontecimentos como hei-de não o ser? Entendes porque sou assim?
Somos amigos, dizes tu, mas não sei classificar este género de amizade… para mim és como um género de melhor amigo, confiei-te tudo, e confiei em ti. Mas sinto que não sou bem isto para ti... já não confias como antes, sei que te preocupas imenso mas ultimamente... não vejo isso. Posso estar totalmente enganada, é o que me dirias e que estou a ser injusta também… Talvez tenhas razão, talvez esteja as ver apenas o que quero, ou talvez estejas mesmo a afastar-te…
Já não sei o que falar contigo, como falar contigo… Tenho medo das tuas respostas, das tuas reacções…
Olho para as nossas fotos, aquelas que tanto querias… e nunca me chegas-te a dizer o porquê, e recordo cada momento, cada sábado... Como me sentia bem. Como me faz falta respirar-te…
Gostava de não me ter despedido já, nem da maneira que foi, gostaria de recordar esses momentos contigo mas agora? É impossível. Gostaria de ter outra hipótese, e por mais que digas “ só o futuro o dirá ” eu já perdi quase toda essa esperança. Continuarei a amar-te em segredo talvez esse futuro escrito por ti venha a existir.



Estarei aqui, sabes onde me encontrar. Até lá, boa noite “amigo”.
só pa entrar em 2009 com tudo dito

28/12/2008

entende.


Alguma vez tentaram sequer entender?


Alguma vez tentaram ver o nosso lado sem se preocuparem com o vosso umbigo?




Se alguma vez sonhassem como nos toca cada olhar, como sentimos cada abraço, como nos babamos com cada sorriso, como sonhamos com cada declaração, como amamos cada caricia espontânea, como desesperamos com cada ausência, mesmo por uns miseres 5 minutos,como nos agonia e entristece as vossas bocas, a amargura de cada mentira mal contada...



Se algum dia abrirem os olhos e entenderem apenas metade do que mencionei, sim metade já é bastante positivo, talvez não prometeram mundos que não têm, não declararam coisas que não sentem, não acariciaram apenas porque pedimos ou porque fica bem, se preocupem em explicar cada ausência, ou talvez não a darem, e mentir? esse palavra nem deveria existir numa relação...

Se um dia o mundo deixar de girar a vossa volta, talvez nós também poderemos amar de uma maneira mais intensa... talvez venham a existir o" Felizes Para Sempre."




Sonho ansiosamente por esse dia..

22/12/2008

Porquê?




Oiço os teus paços… onde estás? Alô! Mostra-te!
Porque não te mostras? Quero ver-te… tenho saudades.
Já não tenho idade para jogar as escondidas… porque insistes neste jogo?
Tudo bem desta vez jogarei contigo…
Deixaste-me pistas, papelinhos cheios de direcções. Leio-os mas não fazem qualquer sentido... Estarias bem quando os escreveste? Não entendo que direcção queres que tome. Assim nunca te encontrarei…
Encontro mais uns quantos por mero acaso, tento junta-los mais ainda fico pior… Paro. Tento perceber que quer isto todo dizer mas não encontro qualquer explicação plausível.
Porque me confundes desta maneira? Mudas-te as regras do jogo e não me disses-te? Ou simplesmente não estamos a jogar ao mesmo?
Chamo-te, ou melhor grito o teu nome, quero explicações, quero que me expliques as regras.
Não apareces novamente… porque teimas em fugir desta maneira? Porque não queres que nada disto tenha qualquer sentido? Estou a ouvir os teus passos, sei que estas perto, porque me fazes de parva?
Acabou. Estou exausta, não quero jogar mais. Grito-to mas parece que não te importas que te abandone… mas se não te importas porque querias que joga-se as escondidas?
Volto a mim… tenho as ideias baralhadas, já não fazem qualquer nexo.. tenho cada vez mais perguntas as quais não me respondes…


Parece que passei demasiado tempo dentro da tua cabeça…

14/12/2008

pensamentos...


Á semanas que tenho estes pensamentos na cabeça, andam a remoer-me, perseguem-me todas as noites e todos os momentos mortos... Estou cansada, são 10:50pm e apenas me apeteceu chorar.Tenho vivido de recordações, de instantes, até mesmo daqueles que não têm razão aparente para serem recordados, mas hoje o são.Sinto-me longe de mim, de todos. Não sei bem a razão ( ou talvez apenas não a queira admitir ), mas olho-me ao espelho e não me vejo a mim, mas sim algo estranho e indefinido, ou será que nunca me vi verdadeiramente?Sei que sabes o que se passa, mas não és capaz de mo dizer. Procuro-te, a ti, ao teu sorriso e às tuas palavras, encontro-te é certo mas quando abro a boca para falar, não me sai nada, não consigo articular nada com sentido para te dizer. Não notas. Porque não notas? Será que te iludi bem demais? Consigo esconder tão bem, até de ti , o que se passa comigo?Falas comigo, falas, e continuas a falar. Olho-te com um olhar vazio, distante.. Não que não tenha interesse apenas estou a pensar na razão para a minha mudes. Continuas sem entender, ou melhor, nem reparas.Não falarei, talvez não pecise realmente, não te quero massar com isto novamente. Vais.Volto ao meu canto, estou confusa e agora junto a isso a tua despreocupação para comigo, choro, não consigo fazer mais nada.Agarro no mp3 e procuro por uma musica que me anime, mas o som agonia-me, pego na viola, mas as notas rapidamente me cansam. Sou obrigada a voltar à cama. Penso em tudo o que poderia ter dito, nas formas como as coisas se poderiam ter passado, só me resta isto, pensamentos...O telemóvel toca e és tu novamente, penso se desta vez perguntarás por mim. - Ola amor, nem sabes a última... - Não, não foi agora. Oiço-te. Quando desligas voltarei ao meu mundo.Preciso de ti. Sim estas mais vezes comigo, mas não da forma que preciso. Penso no que me leva a este estado interior miserável.Encontro razões mas não quero admiti-las, não posso ser assim tão fraca , mas faltam-me forças para acreditar. Faltas-me. Não, não quero que venhas sentar-te a meu lado para me ouvires, apenas queria que te sentasses a meu lado, me abraçasses e me deixasses chorar. Só preciso disso para acreditar.

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